segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Há muito que não te sinto a dormir,com o teu jeito de menino.
Há muito que não adormeço aninhada no teu colo.
Parece que nos perdemos no meio dos nossos lençóis, que apesar da proximidade, a distancia cresce. Eu não quero dormir sem o teu velar, não quero acordar sem o teu respirar.
Olha para mim hoje que não temos outro dia, amanhã é tão longe.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Parece que o tempo corre nos dias e está parado ao mesmo tempo.
Parece que afinal não serei eterna, eternamente. Que os medos vão tomando parte em nós, que nos consomem e nos diminuem.
Parece-me que afinal somos o que somos e não o que queremos.
Parece-me que agora não é o momento de pensar, porque hoje aqui mora outra e não eu.
Parece-me apenas.