sexta-feira, 12 de junho de 2009

Vielas

Ando por vielas escuras.
Parece que vivo num labirinto, onde não vejo a saida.
Neste labirinto não encontro o descanso, e procuro sem cessar, mas encontro sem procurar.

Parei

Parei.
Sentei-me aqui a ouvir
o som da água
que castiga o chão.
Doi-me alguma coisa,
sinto-me presa no som.
Parei só e quieta
como se estivessa amarrada.
Afinal estou liberta
mas não me consigo mexer.
Parei,
precisei de ar,
precisei andar,
Talvez logo,
talvez mais tarde.