Ando por vielas escuras. Parece que vivo num labirinto, onde não vejo a saida. Neste labirinto não encontro o descanso, e procuro sem cessar, mas encontro sem procurar.
Parei. Sentei-me aqui a ouvir o som da água que castiga o chão. Doi-me alguma coisa, sinto-me presa no som. Parei só e quieta como se estivessa amarrada. Afinal estou liberta mas não me consigo mexer. Parei, precisei de ar, precisei andar, Talvez logo, talvez mais tarde.