terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Inquietação


Vejo nas pessoas á minha volta um sofrer sem igual, um desejo frenetico de ter.
De ser o que se almeja, de ter o que não se pode.
As pessoas sugam a alma dos outros em busca de paz que não lhes pertence.
Quebram barreiras, alimentam monstros de ciume e de desdem.
Querem ter o que os outros são com a facilidade com que o sentem.
Assim não.
Assim ninguém consegue olhar no espelho e ver o que realmente ele comtempla.
A alma daquilo que é nosso, o nosso que no fundo pode ser e só é o que somos e não o que os outros são em nós.
Eu sou eu, amiga, e tu não és eu.

1 comentário:

albana disse...

quando acabei de ler o teu poema...pensei: Mónica isto é o teu espelho de alma?!?!

gostei...

bjinho